quarta-feira, 4 de maio de 2022

A importância da leitura

 Nesse vídeo eu destaco algumas das muitas vantagens da leitura. Assista o vídeo, feche tudo e vá ler um livro em seguida. 






quarta-feira, 20 de abril de 2022

Como iniciar uma rotina de estudos?

Quer/precisa começar a estudar e não tem o hábito? No vídeo abaixo eu explico como sair do zero a qualquer nível de rotina de estudo que você quiser e precisar. Confere aí:



 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Conheça um pouco mais sobre a Guerra das Rosas

Já ouviu falar da Guerra das Rosas? Não, não tem nada a ver com o Cavaleiro das Rosas do Game of Thrones. A Guerra das Rosas foi uma série de conflitos dinásticos pela sucessão do Trono da Inglaterra entre 1455 e 1aeufort485, entre as dinastias de York e de Lencastre.

A Inglaterra pré-Guerra das Rosas era uma Inglaterra prejudicada por mais de um século de conflitos com a França, no que ficou conhecido como a Guerra dos Cem Anos. Uma série de problemas sociais e econômicos, somado a um reinado fraco de Henrique VI afundou o reinado novamente em mais conflitos.



A disputa pelo controle do Conselho Real, muitos anos antes do início dos conflitos (já que Henrique VI ainda era menor), entre Edmundo Beaufort da Casa de Lencaster e Ricardo Plantageneta da Casa de York, daria o pontapé para a série de conflitos que causaria esta guerra civil.

Ricardo era pretendente ao trono e esperou que Henrique VI, para assumir ao trono, mas com o nascimento de um herdeiro as suas aspirações tiveram que mudar, ele teria que tomar o poder à força se o quisesse. Reuniu uma liga de Barões e exigiram a demissão de um membro do Conselho.O Rei não atendeu e reuniu um exército para eliminar a ameaça, Ricardo e sua liga reuniram também seus soldados e eles se encontraram em uma batalha que resultou em 300 mortos e muitos feridos. Esse conflito deu o início a Guerra das Rosas e Ricardo da Casa de York foi o vencedor da primeira disputa. Quatro anos mais tarde ele seria derrotado e fugiria para a Irlanda. Mas esse nome "Guerra das Rosas" de onde veio? O nome foi atribuído após a série de conflitos pela historiografia do tema, e se deu ao fato dos símbolos das duas casas serem rosas, uma rosa branca para a Casa York e uma rosa vermelha para a Casa de Lancaster(veja na imagem abaixo).


Eduardo IV assumiu o trono após Henrique VI, porém seu desleixo para com seus aliados fariam com que eles mudassem de lado, o que resultaria na sua derrota em 1469. Em 1470 Eduardo IV seria deposto e Henrique VI voltaria novamente ao trono. Em Abril de 1471 haveria outra reviravolta e Eduardo IV venceria uma nova disputa, com o apoio de seu irmão e voltaria novamente ao trono inglês. Em uma tentativa de encerrar essa disputa para sempre Eduardo IV mandaria matar Henrique VI e seu filho.

A manobra do Rei foi bem sucedida por um período, os conflitos ficaram estagnados até 1483, quando ele morreria. O rei deixara dois filhos, do qual o mais velho com 12 anos Eduardo V era o aspirante ao trono. Porém ele seria afastado pelo seu tio, que assumiria o trono como Ricardo III. Tudo teria fim com o retorno de Henrique Tudor, que havia fugido ainda adolescente, à  Inglaterra, com o apoio da Casa de Lancaster, ele reunira um exército de cinco mil homens e poria fim ao longo período de disputas e assumiria o trono em 1485 como Henrique VII.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ninjas, os temidos espiões e assassinos japoneses

Hoje em dia o ninja faz parte do imaginário popular da cultura de quase qualquer país do mundo. Extremamente divulgado na mídia através de revistas, filmes, desenhos, seriados e livros. Mas qual é a verdade e qual é o mito dos ninjas, os temidos assassinos?

A documentação sobre o tema é bastante escassa. Uma boa parte do conhecimento acerca deles vem de contos populares e outras formas do folclore japonês. Eram muito reservados e realmente quase "secretos" e "invisíveis". Outra boa parte do que sabemos sobre ele foi transmitido pela tradição oral através do ensinamento do Ninjutsu (arte ninja, arte marcial utilizada por eles) moderno.



Acredita-se que eles tenham começado a aparecer por volta do século XIV no Japão. Eram treinados desde a infância com o único propósito de se tornarem o espião e assassino perfeitos. Seu treinamento incluía técnicas de camuflagem, combate, assassinato, infiltração e espionagem.

Não foi à toa que esses temidos guerreiros caíram nas graças populares e se envolveram em um forte mito que dizia que eles podiam controlar elementos da natureza, andar sobre as águas e até mesmo voar. Isso não é de todo mentira, é apenas um exagero. Ninjas eram treinados para saltarem grandes distâncias e de forma acrobática, como o parkour moderno faz), escalarem e se esconder entre árvores, era comum também eles se moverem pelas águas pisando em superfícies, plantas e qualquer objeto sobre águas dando passos muito rápidos e leves, adquiridos com anos de intenso treinamento.



Os ninjas eram divididos em clãs, pequenas tribos constituídos basicamente por família e amigos muito próximo e agregados dessas, os quais baseavam sua economia em vender os seus serviços e incluía também uma pequena agricultura para subsistência. O treinamento diário fazia parte de suas atividades e venda de seus serviços era o produto final.

Mas qual era a utilidade e o papel dos ninjas num mundo aonde existia os renomados samurais? O papel deles era fazer justamento o que os samurais não faziam. Samurais eram guerreiros disciplinados que viviam e agiam seguido um método de conduta (outro dia farei um post sobre eles), já os ninjas não agiam pelo Bushidou (o caminho do guerreiro). Ninjas eram contratados para a espionagem do território inimigo e do próprio inimigo, missões de assassinato e sabotagem. Verdadeiros mercenários, como ainda existem muitos tipos hoje e ainda são usados em larga escala.



Ou seja ninja nada mais eram do que, a grosso modo falando, agentes da CIA ou da extinta KGB, só que no Japão. Alguns soldados japoneses tiveram treinamento ninja durante a Segunda Guerra Mundial e também foram utilizados como espiões durante o conflito.

A parte mito dos ninjas faz parte do imaginário popular, como dito antes, não só japonês mas de quase todo globo e foi popularizado por obras como mangas e anime Basilisk, Naruto, entre outros, pelo tokusatsu (efeito especial em japonês, como ficou conhecido no ocidente os seriados japoneses), Jiraiya e filmes, incluindo filmes americanos como Ninja Assassino, American Ninja entre outros. Jogos de video-game também fazem parte do imaginário com jogos como Tenchu, Onimusa e muitos outros.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A importância da mulher na Revolução Francesa

A mulher francesa teve um papel muito importante na Revolução Francesa, com participação extremamente ativa, tanto na a queda da bastilha quanto na invasão do Palácio e em muitos outros momentos. Infelizmente a mulher teve seu papel quase que apagado na historiografia sobre o assunto, vindo apenas recentemente  que acaba receber atenção, quanto durante a própria Revolução que vetou os seus direitos, o que criará um movimento de busca por sues direitos que acabará por eclodir no feminismo do século XX.

Com o machismo que reinava no século XVIII a participação das mulheres foi vetada na política durante o período revolucionário, mas isso não as impediu de participar nas tribunas aberta ao público. Pauline Léon apresentaria em 1792 uma petição assinada por trezentas mulheres para
que elas integrassem a Guarda Nacional, que foi vetada. Seu direito ao voto também viria a ser vetado.



Um dos momentos mais emblemáticos da participação feminina na Revolução, foi quando um grupo de mulheres, em 5 de Outubro de 1789 se reuniria na frente da prefeitura protestando pela falta de pão, que na época era o principal alimento do povo francês. Logo a multidão marcharia em direção ao Palácio de Versalhes empunhando lança e revólveres. A grande massa era formada pelas poissardes, as peixeiras dos mercados centrais. Eram mulheres mais robustas, estavam acostumadas a carregar caixotes pesados e levavam consigo enormes facas para descamar peixes. Com certeza não era o tipo ideal de mulher para se mexer. A notícia da aproximação da multidão logo chegou ao Palácio e os aterrorizou e começaram a temer por suas vidas, com razão. Luís XVI viria a acatar a decisão da Assembléia sobre a nova forma de governo, mas a essa altura já não era mais suficiente. Pela manhã, aquele movimento iniciado pelas mulheres já somava vinte mil pessoas na porta do Palácio e exigiam que o Rei se mudasse para Paris, para que saísse de seu isolamento. A decisão do Rei demoraria a sair, o que enfureceria ainda mais o povo francês. Notamos aqui que esse grande passo importante da Revolução Francesa fora iniciado por mulheres.



Como dito, a demora da resposta do Rei sobre sua mudança pra Paris demorou tanto, que o povo não mais se conteve, a mulheres invadiu o Palácio de Versalhes dispostas a matar a Rainha, que era odiada pelo povo francês. A fúria delas foi tão grande que elas mataram, empalaram e decapitaram os guardas do Palácio.Estavam dispostas a fazer o mesmo e ainda pior com ela. Momentos antes Maria Antonieta conseguiria sair de seu quarto e ir para o de Luís XVI pouco antes da chegada delas, que destruiriam a cama da Rainha. Só então eles perceberam que não havia outro jeito, deveriam se mudar para Paris, ou seriam massacrados alí mesmo. Notamos aqui então que um dos passos mais importantes da Revolução Francesa foi dado por mulheres.

Em muitos outros pontos a participação feminina fora importante na Revolução, mas obviamente falar de todos eles deixaria esse texto extremamente grande, que não é o objetivo do site, o objetivo aqui é fazer textos curtos e objetivos, por mais que eu me estenda demais às vezes. Mas pelo pouco escrito aqui, dá para ter uma pequena ideia da  sua importância.